Pensar na morte, para muitas pessoas, ainda é um tabu.

Mas deixar tudo organizado, através de um testamento, pode poupar sua família de brigas e disputas judiciais.

O testamento é o documento onde se registra como serão distribuídos os bens na hora da partilha.

No momento de confeccionar o documento, pelo menos 50% dos bens precisam ser destinados aos herdeiros necessários que são aqueles que têm direito à parte legítima da herança:

👉🏼 os descendentes (filho, neto, bisneto)
👉🏼 os ascendentes (pai, avô, bisavô)
👉🏼 e o cônjuge

Porém, pode-se destinar até 50% dos bens livremente.

Como assim? Para um parente que não seria contemplado legalmente ou até uma instituição de caridade.

Existem algumas formas de se fazer inventário (processo judicial ou extrajudicial para transferir aos herdeiros legais os bens do falecido), porém o mais recomendado e seguro, é o testamento público. Neste modelo, o testamento é feito no tabelionato de notas. Embora chame-se público, o testamento é sigiloso.

Fica registrada no cartório a existência do testamento, mas os herdeiros só poderão saber o conteúdo com a apresentação da certidão de óbito.

Caso sejam necessários ajustes no futuro, o inventário pode ser alterado.

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